segunda-feira, novembro 28, 2005

Solidariedade no Vestibular: sim ou não?

Todo mundo deve saber (ou pelo menos imaginar) que quando a gente se inscreve num vestibular, recebe um calhamaço chamado Manual do Candidato, com todas as regras óbvias do processo todo (provavelmente pra evitar que algum tapado tente fazer a prova armado- sim, aconteceu - ou queira processar a faculdade por não tê-lo deixado entrar depois que o portão fechou). Não precisa ler tudo, óbvio, mas pelo menos algumas partes.

Hoje de manhã fui fazer a prova de desenho do vestibular de Belas Artes, da UFMG. No tal Manual está escrito que para essa prova, a gente deve levar lápis e caneta pretos, borracha e lápis de cor azul, vermelho e amarelo. A prova começou, primeira questão, "desenho de observação: desenhe o objeto à sua frente usando apenas lápis de cor azul, amarelo e preto". De repente um cara com jeito de nerd-magrelo-adorador-de-RPG solta a seguinte frase:

- ô, gente, alguém aí tem lápis de cor pra me emprestar?

O CARA NÃO HAVIA LEVADO LÁPIS DE COR. É ou não é uma anta? Será que ele não leu o Manual? Ou pensou que não ia precisar?

Confesso que fiquei feliz: na sala onde eu fiz prova, de 15 cadeiras, apenas 12 estavam ocupadas ("oba, menos 3 concorrentes, com esse aí são menos 4"). Mas como um moleque que carregava uns mil lápis ao meu lado liberou azul e um amarelo para o nerd tonto, emprestei um vermelho. Tá, era um lápis chinês péssimo, mas o único bom que eu tinha eu ia usar. E eu avisei o cara que o lápis era ruim, e ele quis mesmo assim (acho que ele não podia exigir nada).

Juro que minha língua coçou pra dizer "Amigo, você deu sorte, que se o povo aqui fosse maldoso ou pensasse mais racionalmente, ninguém te emprestava os lápis e você tomava no rabicó".

Será que eu agi certo, ajudando um tapado a fazer a prova? Aí a minha vitória seria uma vitória limpa e verdadeira, porque todos os candidatos estavam em condições iguais. Ou será que eu deveria ter seguido o capetinha em cima do meu ombro e ter negado o lápis? Dúvidas, dúvidas...

sexta-feira, novembro 25, 2005

Eu mereço isso?


Dêem uma olhada na criatura que pediu para ser meu amiguinho no Orkut. Certamente não leu o meu perfil. Aliás, ele não deve ler o perfil de ninguém: se faz xixi agachado e não é sapo, já vai adicionando.

Aliás, o que leva alguém a mostrar as partes pudentas no Orkut? Será que eles realmente acham que vão conseguir comer alguém desse jeito? Aliás, será que eles realmente comem alguém através do Orkut?

Dúvidas, dúvidas...

terça-feira, novembro 22, 2005

"It´s onlyyyyyyyyy forever..."

t's only forever
Not long at all
The lost and lonely

No one can blame you
For walking away
Too much rejection, nah nah
No love injection, nah nah
Life can be easy
It's not always swell
Don't tell me truth hurts, little girl
'Cos it hurts like hell (echo hurts like hell)

But down in the underground
You'll find someone true
Down in the underground
A land serene
A crystal moon, ah, ah

It's only forever
It's not long at all
Lost and lonely
That's underground
Underground


(tópico postado só porque estou com essa porcaria de música na cabeça. Pra quem não está reconhecendo ou nunca assistiu, é a música de abertura de Labirinto - a magia do tempo, "clássico" dos anos 80 que tem o David Bowie. Bem que eu podiam passar agora nas férias - a Globo não vive passando Quero ser Grande e outras tranqueiras da década?)

domingo, novembro 20, 2005

"Oi, lembra de mim?"

Uma das coisas que eu mais detesto são homens-com-validade-vencida. Explicando: é aquele carinha que pegou seu telefone e não ligou. Aquele que falou que adorou a noite e tomou chá de sumiço. Aquele que saiu com você, mas que depois foi visto com outra. Acho que deu para entender. Um belo dia, depois de dois meses sem dar sinal de vida, o desgraçado te telefona e solta a famigerada frase do título. Na maior cara-de-pau, como se algum fenômeno tempo-espacial tivesse engolido esse período de tempo enorme e vocês tivessem se visto outro dia mesmo. Esse é o autêntico homem-com-validade-vencida.

Se tem uma coisa que aprendi nos meus 22 anos de vida foi que quando isso acontece, é por uma razão bem simples: o moço não arrumou nada melhor pra fazer naquele dia com os amigos, ou mesmo com a namorada ou ficante oficial, aí lembrou-se de você e pensou se não poderia tirar uma casquinha. Que nem naquela música do Gabriel o Pensador, onde o personagem principal vai folheando o caderninho de telefones como se fosse um folheto de pizza delivery, e vai ligando pras moças tentando arrumar algum programa (com a diferença de que hoje em dia o caderninho foi substituído pela agenda do celular).

Creio que nem mesmo a mais descolada e moderna das mulheres
acha legal perceber que o sujeito te relegou à categoria de fast food, achando que "basta um telefonema para ter comida rapidinho em sua casa, sem trabalho nenhum". Pelo menos nenhuma que tenha amor próprio. E isso não tem nada a ver com caretice: não tenho nada contra sexo casual, mas ser lembrada apenas num momento de entressafra é mais que meu sacoleto pode aguentar.

O que eu acho mais engraçado é que os filhos da mãe realmente esperam que você fique feliz com o súbito aparecimento deles, como se fosse um privilégio o meu telefone tocar e ser ele do outro lado. Me seguro para não rir quando percebo que ele está mordidinho de raiva pela minha reação não ser exatamente a que eles esperavam (algo como "Ah, lembro sim, claro. Como é que você está? Eu estou bem, obrigada. Ah, claro, a que horas então? OK, então até mais. Beijo").

Me considero até bastante compreensiva, mas paciência tem limite: dou cerca de uma semana para o cidadão fazer contato, ou então sigo o prazo que ele mesmo estipulou. Não deu notícias? Aí é adiós
, amigo, entendi que você certamente tem coisas mais importantes para fazer do que se preocupar com uma garota que faz mechas azuis no cabelo e aula de chinês.

Depois disso não se espante se me ligar e ouvir como resposta á pergunta do título um "Não, não me lembro. Quem é?".

quinta-feira, novembro 17, 2005

Quer virar mafioso?

Basta se cadastrar no site www.barafranca.com.pt e começar sua escalada no mundo do crime.

O Omertá é uma espécie de jogo online, apenas na base de comandos:
você fala o que quer fazer e o resultado aparece na tela. Não, não tem bonequinho assaltando banco, matando policial ou arrombando carro e jogando o dono pra fora (isso aqui não é GTA). Mas é divertido pra caralho.

Você começa por baixo, com 500 doletas no bolso e se virando apenas com roubo de carros, vendidos a preço de banana. No início você é preso toda hora ou recebe mensagens do tipo "você foi desastrado, fez muito barulho e chamou a atenção de um montão de gente" ou "tinha um casal fazendo amor no banco de trás". Conforme for juntando dinheiro, pode comprar uma arma (o que melhora suas chances de sucesso) ou entrar no ramo de contrabando de bebidas. Parei mais ou menos nessa parte.

Outra coisa engraçada: o site tá todo em português de Portugal, o que rende umas risadas extras. Recomendadíssimo!

quarta-feira, novembro 16, 2005

Finalmente!

Tomei coragem e fiz uma coisa que queria há muito tempo: pintei meus cabelos de azul! Não o cabelo todo, que não quero que ele vire uma palha seca: foram apenas algumas mechinhas.

Coisas que reparei:

- Tive que descolorir as mechas com água oxigenada antes de fazer o serviço sujo, e me olhei no espelho desse jeito. E a não ser que eu fique doida de pedra, NUNCA NA MINHA VIDA QUE EU PINTO MEUS CABELOS DE LOIRO! E agora posso jogar na cara daquele aleijado pentelho da faculdade que vive falando para eu pintar os cabelos de loiro que a tonalidade fica horrorosa em mim.

- As mechas não ficaram exatamente azuis: estão avermelhadas perto do coco, roxas no meio do caminho e azuis nas pontas. É o preço a se pagar por ter um cabelo muito escuro e já maltratado por um monte de tinturas seguidas.

- Gostei do resultado, mas EU QUERO MAIS! Da próxima vez puxo umas mechas mais grossas. E quem sabe,
da mesma maneir que quem faz luzes fica cada dia mais loira, eu não acabe virando uma personagem de mangá?

Foto aqui e no Orkut quando meu carregador de pilhas resolver funcionar.

quinta-feira, novembro 10, 2005

Eu não aprendo mesmo!

Sou uma pessoa mais sensível que a média, isso eu estou careca de saber. Se falam de morte, então, abro bem os ouvidos e fico pronta pra ouvir. Mas contraditoriamente, não aguento ir em velório, enterro ou mesmo em cemitério. Fico impressionada até de ver caixão.

Por isso mesmo me pergunto como tive a genial idéia de ler Edgar Allan Poe antes de dormir. Acabaram os "Contos Policiais", pulei para os "Contos de Terror, Mistério e Morte". Li só o primeiro ("Berenice").

E agora estou aqui, diante do PC, esperando meus olhos estarem ardendo de sono pra poder voltar pra cama.

PS: tô pensando seriamente em me mudar de endereço. Aguardem...

domingo, novembro 06, 2005

Depois falam que não assistem novela...

O último Buteco do ICB estava muito vazio.

Ou foi a chuva, ou foi todo mundo pra casa assistir o beijo gay.