quinta-feira, setembro 29, 2005

Versos Íntimos

Vê! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a ingratidão - essa Pantera -
Foi a tua companheira inseparável

Acostumá-te à fama que te espera!
O homem, que, nessa terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera

Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja

Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga.
Escarra nessa boca que te beija!


Sim, eu gosto de Augusto dos Anjos.

segunda-feira, setembro 26, 2005

CDzinhos do meu coração

Resolvi dar uma arrumada nos meus CDs hoje (aquela coisa de separar, colocar em ordem alfabética, trocar capinha quebrada, coisa e tal). Enquanto fazia isso, ia olhando os CDs e me lembrando de fatos, sensações, de músicas que eu gosto muito e não ouvia há tempos, colocava alguns pra ouvir...

Vai aí uma listinha, sem muito critério, das músicas e CDs que eu escutei, seguidos de um pequeno comentário:

- "Maquinarama" - Skank

Foi um dos últimos CDs originais que eu comprei com gosto, satisfeita com o gasto. Além disso, aqui o Skank está no limite entre o "descompromissado" do início de carreira e o "serião" que ele se tornou depois.

- Todos do Foo Fighters

Talvez uma das melhores coisas que tenha acontecido no mundo musical seja o fim do Nirvana (sim, senão não teríamos Foo Fighters). Mais um que eu faço questão de levar o original, desde que comprei o meu primeiro dos caras, o "There´s Nothing Left to Loose". O bolso sangra, e deve sangrar bastante agora (o mais novo, duplo, está saindo por R$44,90 em média). Arrependimento? Zero! Vale cada centavo.

- "Angel´s Dust" - Faith no More

Uma dos CDs mais esquisitas e estranhos que eu já ouvi. Mas detalhe: funciona muito bem e desce redondinho. Gosto bastante de "Land of Sunshine", "Be Agressive" e "Crazy Hitler", mas até hoje me debulho em lágrimas com "Everything´s Ruined". Não entendo como esse disco não fez sucesso. Acho que muito moleque que pusesse as mãos nesse aqui ia jogar os CDs do Slipknot, Blink 182 e Limp Bizkit na privada.

- Qualquer coletânea do Billy Idol

Deliciosamente fuleiro: som típico dos anos 80 (ora alegrinho, ora dramático), jeitão de punk de butique (cabelo espetado, cara de mau, roupas rasgadas), pretensioso ("Billy Ídolo"? Putz!)... Mas não adianta, é só colocar pra eu sair dançando igual doida. Billy Idol é tudo que o Supla queria ser e não conseguiu.

- "Sabbath Bloody Sabbath" - Black Sabbath

Essa música foi um tapa na minha cara. O clipe, com jeitão caseiro e meio Bruxa de Blair (e um Ozzy com cara de moça), completou a mágica. Ainda tento imitar os agudos do Ozzy na faixa título.
Ah, e se alguém aí tiver a versão ao vivo de "Spiral Architect", poderia me arrumar? Nem no Kazaa, na sua época de ouro, eu consegui...

(faltaram os Red Hot Chili Peppers, eu sei -quem me conhece sabe que eu amo os caras de paixão. Mas resolvi colocar aqui nomes menos manjados, até mesmo pra mim mesma. Acho que seria muito fácil eu falar bem dos Chili Peppers...)

Decisão

Alguém tem que jogar a pá de cal que faltava. Que seja eu, então.

Tomei uma atitude que já deveria ter tomado há um bom tempo: deletei meu ex namorado (e seus perfis falsos) da minha lista de amigos do Orkut. Simplesmente não faz mais sentido mantê-lo(s). Ele ainda está em umas duas comunidades que eu criei, mas não vou tirá-lo, porque aí já é birra de criança. Ele que arrede a bunda de lá se quiser.

Não vou torcer por ele como ele me pediu (quem me conhece e sabe da história toda vai me dar razão). Mas não vou torcer contra nem fazer macumba, e já acho que isso está de ótimo tamanho.
Que cada um siga a sua vida e pronto.

domingo, setembro 25, 2005

O mundo é bão, Sebastião




















Infelizmente, não posso ter um gato de verdade em casa (sou a única que quer, e o resto não tem boa vontade para tolerar pelos e tudo o mais pela casa).


O jeito foi arrumar um substituto. Fui ao Mc´Donalds, comprei um Mc Lanche Feliz e comi aquela gororoba (e quase tive uma dor de barriga - acho que não estou acostumada a comer tanta batata frita!). Tudo isso para ganhar um gatinho de pelúcia cinza, que batizei carinhosamente de "Bastião", apelido do último gato que eu tive, o Chatran. Meu pai costumava chamá-lo de Bastião, porque dizia que ele tinha cara de Bastião.

Taí uma foto do Bastião, com a sua mamadeira rosa.

segunda-feira, setembro 19, 2005

Perguntinha que me ocorreu agora:

Será que alguém envia aqueles "relatórios de erros" elaborados sempre que algum programa no computador dá pau?

Nunca vi ninguém apertar a tecla "Enviar"...

domingo, setembro 18, 2005

Eu tambem quero ser atriz!

Se ela pode, porque eu não?!

Me lembro quando eu era criança (tá, nem tanto) e tinha aquelas idéias tortas e quase impossíveis que toda criança tem sobre a futura profissão: astronauta, arqueóloga (estilo Indiana Jones, claro), bailarina, e claro, atriz. Passou um tempo e achei informações de como seguir a carreira de atriz numa sessão de "Profissões" de uma revistinha de adolescentes. Pelo que me lembro, você tinha que fazer cursos, se filiar na entidade da categoria, e se possível até fazer o curso superior. Aí você procurava a Oficina de Atores da Globo, cruzava os dedos para conseguir entrar, fazia outra figa para ser selecionado em algum teste e depois era só alegria.

Agora basta ter um par de olhos azuis meio estranhos, um par de outras coisas bem fartas um pouco mais embaixo, e outro par bem generoso um pouquinho mais embaixo. E claro, fazer um trabalho marcante, com uma atuação impressionante e que prove que você é muito talentoso: uma sereia num comercial de cerveja. Voi lá!

quarta-feira, setembro 14, 2005

Eu e a Deborah Secco

Confesso que me identifiquei com a moça. Sério.

É que ontem li um trecho de uma entrevista onde ela dizia: "se um cara me falasse 'Oi', eu já falava 'Caso'", justificando o seu sem-número de "romances eternos" que pipocaram uma época aí atrás. Carência pura e simples, chamada de "sem-vergonhice" por muita gente.

Eu não sei o quanto a dona Sol foi sincera na reportagem (sim, eu costumo acreditar nas pessoas, até que os fatos me provem o contrário), mas só sei que eu me vi refletida ali.
Eu era desse jeito também: se um carinha fosse um pouquinho mais simpático e atencioso comigo que a média, eu já ficava toda derretida. E achava que pra gente virar namorado, assistir vídeo em casa e frequentar festinha de família juntos era apenas questão de tempo.

Bom, ela parece ter achado a tampa dela, eterna enquanto durar. Eu estou sem tampa, sim, mas sem a carência avassaladora daqueles tempos. Ainda bem.

domingo, setembro 11, 2005

Pop Rock Brasil

Que de Rock mesmo não tem quase nada!

Detonautas? CPM22?
Marjorie Estiano? Ramirez? Armandinho?

Que nomes são esses, meu Deus? Que bandas são essas? Os dois primeiros são bandinhas bem chulé, a Marjorie eu sei que é uma bonitinha que trabalha na Malhação e resolveu cantar, mas e os dois últimos? Nunca ouvi falar, juro.

Pois é, cada vez que mais patrocinador mete o dedo porco no meio, o negócio piora: as bandas ficam cada vez mais pop (no sentido mais pejorativo da palavra) e o ingresso cada vez mais caro (ué, não deveria abaixar, com o patrocinador?). Me lembro que no melhor de todos que eu fui, o tal que teve a (dispensável) homenagem ao Legião Urbana, foi excelente no quesito bandas! Tá certo que tinha o Wilson Sideral e o irmão dele farofando, mas fora isso, tinha Barão Vermelho, Titãs (em ótima forma), Rappa, Raimundos, Capital Inicial, Skank, Pato Fu, participação especial do vocalista do Plebe Rude...

Hoje só o Pato Fu e o Skank é que se salvam. E não, não vale a pena aguentar mais 10 bandas mais-ou-menos ou ruins para vê-los no palco. Até porque não é tão raro assim um show deles aqui em Belo Horizonte e redondezas.

quinta-feira, setembro 08, 2005

Duplamente frustada

De que adiantou esperar pacientemente que desse meia-noite?

Fui toda feliz e contente jogar Ragnarok, esperando me dar bem com o período de experiência dobrada, e descubro que meus créditos acabaram. E que o boleto que paguei hoje de tarde ainda não foi creditado. Pra piorar minha frustação, o Orkut não funcionou direito e muito menos permitiu que eu modificasse meu perfil.

Foda, viu?!

PS: Atualizando: consegui mexer no Orkut e mudar algumas coisinhas. Menos mal. Mas se eu pudesse escolher entre um e outro, é ÓBVIO que eu preferia o acesso ao Ragnarok.

De visual novo.


Resolvi cortar a franjinha mais curto, e adorei o jeito que ficou. Tô me sentindo a Natália Nara (do último Big Brother) ou a Vampirella.

Do pescoço pra cima, claro.

domingo, setembro 04, 2005

Grandes Perguntas sem Respostas da Humanidade

Assunto de hoje: piercing na língua.

Porque toda pessoa que coloca piercing na língua tem o hábito ridículo de ficar colocando a bolinha pra fora da boca em momentos de tédio, e mexendo a maldita de um lado pro outro?

Porque essas mesmas pessoas adoram tirar fotos com a língua pra fora e cara de retardado?

Tô me lixando para o que essas pessoas fazem com seus corpos: a língua é deles, o dinheiro idem, e se ela ficar verde e cair (a língua, não o dinheiro) , problema deles. Mas por que a necessidade de exibir a merda que fizeram?


sábado, setembro 03, 2005

De onde vem o nome do blog, tia Gabi?

Resposta: de uma música do David Bowie, que faz parte da trilha sonora do filme Labirinto - a magia do tempo. Se não conhece, recomendo.

A primeira opção que pensei para o nome foi Coração das Trevas, nome de um livro de Joseph Conrad que inspirou o roteiro de Apocalipse Now (aguarde mais comentários sobre o livro). Mas ia ficar dramático demais, então escolhi outro nome: era a música que eu estava ouvindo no momento, e achei que caiu como uma luva.

Cortando a fita

Depois de ler o blog de uma conhecida minha do Orkut, resolvi criar o meu. E o que vou postar aqui? Comentários sobre filmes que eu vi, livros interessantes, quadrinhos, páginas de Internet idem, coisas que me acontecem... esse tipo de bobeira.

Vamos ver no que vai dar. Não vou dar uma de escritor de Internet com falsa modéstia, que diz "Meus textos são uma merda, mas espero que vocês gostem". Nã nã ni nã não! Aprendi a fazer isso desde minha época de desenhista com pastinha tosca debaixo do braço: fica feio fazer esse tipo de comentário, porque todo mundo percebe que você está sendo falso. Então lá vai: acho que escrevo até relativamente bem. Se aguém vai chegar a ler e gostar, aí é outra história.