sábado, dezembro 31, 2005

"Carne e unham alma gêêêêêêêêmia..."

Sou só eu ou mais alguém também acha aquela Serena, da novela das 6, um porre? Ô, personagem mais politicamente correta e chata de galocha, sô! Ia ser muito legal se ela e seu parzinho romântico, o picolé-de-chuchu Rafael (tão chato quanto a própria), se fodessem no final. Sei lá, ela podia perder a paciência, voltar pro meio do mato e ele morreria na punheta. Mas final feliz é a ordem do dia, e é óbvio que os pombinhos vão viver felizes pra sempre.

E como a Priscilla Fantin trabalha mal, credo! Podia dar a mão pro Murilo Benício, o Keanu Reeves brasileiro.

Decepção

Já não é de hoje que o site do Omelete anda me decepcionando. Eu costumava acessar para ler as críticas de cinema e ler um ou outro artigo ou coluna, mas fui perdendo minha boa vontade com a equipe deles.

Primeiro, por constatar que os caras se davam ao trabalho de fazer uma coluna chamada "Lá Fora", onde falavam de gibis que saíam nos States, enquanto viravam as costas pros quadrinhos que saíam aqui. Resenha, só quando era algum lançamento mais "especial" (tipo o álbum novo do Asterix ou o "Bórgia, Sangue para o Papa") ou quando dava na telha dos caras (leram o primeiro número de Gunnm, pararam por aí e concluíram que a série era muito violenta).

Segundo, porque a coluna "Poison on The Rocks", praticamente a única que eu lia, saiu do ar. Ou melhor, acho que ainda está lá, mas deve ter virado bimensal.

E terceiro, foi constatar que o site se vendeu de vez (não gosto de falar "se rendeu ao sistema", porque parece papo de comunista chato). Já faz tempo isso, mas hoje me veio a constatação do entreguismo deles, de forma bem clara. Me lembro que em 2001 eu mijei de rir com uma resenha que fizeram do filme da Xuxa que estava em cartaz (de brinde, também zoavam com os filmes do Didi). Dali em diante, sempre que tinha filme da loireca aguada no cinema, eu procurava a resenha e me divertia com o escracho. Quando eu vi as primeiras propagandas do desenho animado(?) "Xuxinha e Guto contra os Monstros do Espaço" (uma das animações mais porcas que eu já vi), pensei "Oba, lá vem esporro no site". Entrei, procurei a crítica e nada. Essa semana entrei de novo, mais por hábito, e vi lá no cantinho direito da tela um link: "Promoção Xuxinha e Guto: kits infantis". Pra piorar, ainda havia uma reportagem com comentários do elenco de Smallville, tentando explicar o sucesso da série (coisa inexplicável pra mim: só podem ter feito uma macumba muito forte. Ô, seriadinho fuleiro!).

Definitivamente, desisto daquele site. Assim que chegar em casa vou excluí-lo da minha lista de favoritos.

quinta-feira, dezembro 29, 2005

Putz

(tá, confesso, faltou idéia pro título do post)

Aproveitando as férias, dei uma passada na locadora e quase caí pra trás ao ver não um, mas DOIS cartazes de filmes do Steven Seagal. Um deles era maior que eu.

Eu pensava que esse cara tinha parado naquelas tralhas que passam no SBT vez ou outra. Outra: alguém ainda assiste filme dele?

sexta-feira, dezembro 23, 2005

Listinha de presentes de Natal

Se alguém quiser me presentear, ainda dá tempo, povo. Meus pedidos:

- "Bórgia, Sangue para o Papa" (albúm de quadrinhos)

Dei uma folheada na banca, e achei simplesmente ma-ra-vi-lho-so (também, é Milo Manara, né?! O cara desenha a pornografia mais bonita que eu já vi). O roteiro parece estar legal também (já que não deu pra ler antes que o dono da banca viesse me cutucar e encher o saco). Esse aqui eu pedi de presente de amigo-aculto, e ainda bem que o livro vem lacrado: se fosse aberto e uma das minhas tias tiver me comprado, certamente ia folhear e me encher o saco pelo resto do ano...


- Tinta Azul para cabelos, que não desbote

Devo confessar que está uma ECA manter as mechas azuis do meu cabelo (o tempo de retoque é absurdamente curto), mas não quero desistir delas. Deve haver algum produto que fique mais tempo e dê menos trabalho: já vi algumas pessoas com cabelo completamente colorido, e tenho dó delas se usam a mesma gororoba que eu.


- Internet Banda Larga

Eu não tenho condições. Meu papi, idem (pelo menos até março, segundo ele diz). Se alguém aí quiser ter a bondade de me pagar uns três meses, garanto que eu fico MUITO feliz (e não, não ofereço nada em troca, além da minha eterna gratidão).

- Passagem para Israel

Não, não é piada: eu realmente morro de vontade de conhecer aquele país (apesar de saber que não poderei entrar em boate, usar cibercafe ou andar de ônibus, sob pena de virar carne moída). Não, não sou judia, muito menos muçulmana. E aos piadistas de plantão: pode ser passagem só de ida, sim, que também fico feliz.

(é pra viajar na maionese? Então lá vai)

- uma Honda Falcon (moto)
- Um Mustang vermelho
- Um emprego (com esse presente eu resolvo mais da metade dos itens aí de cima)

quarta-feira, dezembro 14, 2005

Burradas da dona Conrad

Desenferrujando o blog: essa semana li a edição 45 do mangá One Piece, excelente como sempre (especialmente com a conclusão do arco de Alabasta). Mas é triste constatar que a Conrad continua lidando com seus mangás de modo tão amador: cortaram nada menos que 7 páginas (de um total de 20) do último capítulo da edição.

Não me lembro em que edição exatamente esse péssimo hábito começou, mas desde então fiquei pensando no porque disso. Chegaram a falar no Orkut que seria uma tentativa de "padronizar" as edições, de modo que todas tivessem o mesmo número de páginas. Besteira: o mangá tem vários extras (Sessão de Perguntas e Galeria de Desenhos, joguinhos mandados pelos leitores...) que não tem número fixo de páginas para ocupar, e sobre a qual eles não tem controle. Além disso me parece uma imbecilidade muito grande dividir um tanko-hon japonês ao meio certinho. É muito porco e preguiçoso, mesmo para os padrões conradianos.

Acredito que a maior razão seja essa: "vamos criar um suspensezinho, que aí o leitor vai ter que comprar a próxima edição para saber o que aconteceu". O último capítulo da edição 21 parece confirmar essa teoria: nele, a personagem Nami entrega um papel ao médico da cidade e pede que ele tatue aquele desenho nela. Não é possível ver o que tem no papel. Cortaram aí. Na edição 22, na continuação do capítulo, o médico mostra o papel com o desenho para outras pessoas, e aí sim ele é mostrado ao leitor. Percebe-se que resolveram criar uma expectativa com "qual era a tatuagem que a Nami queria fazer". Mas para isso cortaram METADE do capítulo. Detalhe: eles mesmos já haviam colocado uma imagem da personagem já tatuada na edição 9, e ainda havia uma legenda explicando "tatuagem inspirada numa laranja e num moinho de vento" (informação relevante dentro do arco de história). Pra quem acompanha o mangá, bastou somar dois mais dois. Entenderam onde quero chegar? Os caras conseguem fazer um spoiler desgraçado 12 edições antes e depois tentam compensar tentando criar um suspense imbecil (que não funcionou, já que todo mundo já tinha visto a bendita tatuagem). Burrada, burrada, burrada.

Fico espantada com a pretensão dos caras da Conrad em querer "melhorar" uma coisa que está pronta, usando os meios ao alcance deles. Em se acharem mais competentes e capacitados que o próprio autor na narração da história. Me sinto lesada, não por achar que estou sendo "enganada" e que eles estão cortando páginas para economizar papel ou me darem menos "material" pelo mesmo preço: na edição seguinte as páginas estariam lá. Seria trocar seis por meia dúzia: pelo valor de duas edições nacionais eu tenho um tanko-hon japonês de qualquer jeito. Nada de mais aí.

O problema é a mutilação da obra. Numa história bem escrita, todos os capítulos são fechadinhos, redondinhos, mas contém ganchos para o próximo capítulo. Esses ganchos também estão presentes no final de uma página (exemplo óbvio: o final de uma página mostra a preparação do golpe de um personagem, e só na página seguinte vemos o golpe fazendo efeito). São esses ganchos que fazem o leitor querer virar a página e continuar lendo, e ajudam a manter o interesse dele na história, edição atrás de edição. No caso do corte da Conrad, como ele é artificial, dá pra sentir que está faltando coisa ali. A última página nunca parece conclusiva. É idiotice demais imaginar que uma idéia que funciona em 20 páginas vá funcionar em 16, ou em 12. Qualquer pessoa com o mínimo de conhecimento em narrativa sabe disso.

Esse é só um pequeno exemplo de como a Conrad trata o One Piece e seus demais mangás de forma bem "nas coxas". Como o post já está bem grandinho, vou continuar discutindo o assunto em outras postagens. Se preparem que vem bomba aí (sim, estou extremamente nervosa e tenho uma puta má vontade com eles).

terça-feira, dezembro 06, 2005

Alguém aí me arruma?

Semana passada vi a última edição da revista Sexy mas bancas, quando uma coisa na capa me chamou a atenção e fiquei com a maior vontade de abrir pra conferir. Não, não foi a Marissol Ribeiro (lesbian chic é o cacete), mas uma entrevista com o Lobão. Tudo bem que esse assunto de jabá já enjoou um pouco, mas gosto das entrevistas dele.

Como eu não conheço ninguem que compra a revista (ainda mais em tempos de páginas escaneadas na Internet), resolvi caçar a tal entrevista no site. Entrei lá (depois de parar num site de sacanagem lascada por engano), procurei o link de "matérias" e cliquei. Deu server too busy. Tentei umas vinte vezes, e sempre a mesma mensagem. E eu não queria nem ver foto de mulher pelada, só queria ler a porra da entrevista!
(essa área do site deve ser a mais vazia, mesmo dentro da parte de "matérias": esse mês publicaram uma sobre "como arrumar uma amante", que deve estar bem mais badalada. Ainda assim acabo prejudicada pelos punheteiros de plantão)


Bem, eu duvido que alguém vá atender, mas mesmo assim eu peço: alguma alma boa tem a entrevista aí pra me arrumar? Talvez alguém que seja assinante do site ou da revista, ou que tenha se cansado de escanear fotos de mulheres peladas e tenha resolvido escanear outras partes da revista... Tentar não custa nada.

Vestibular II: a Missão.

Ufa, finalmente acabou! Ou quase: falta ainda a segunda etapa, mas pra essa ainda demora mais de um mês.

Saldo final: 87 pontos em 120, excelente para candidatos a Belas Artes (cujas notas oscilam entre 63 e 98). Só posso dizer que estou muito feliz com o resultado (e com outros fatos também: parece que o urubu que havia pousado sobre minha sorte está levantando vôo).

Que venha a segunda etapa!

sábado, dezembro 03, 2005

Vestibular! Aaaaaaah!

Apenas duas palavrinhas, uma boa e uma ruim, já que ainda estou sob a tensão do acontecimento:

Ruim: Eu odeio Geografia! Acabei de redescobrir isso. Ô, provinha disgracenta! Engraçado foi que o texto da prova de Inglês me ajudou a não errar uma das questões.

Boa: Passei na prova quero-ver-se-você-sabe-desenhar. Ótimo: não precisarei pensar na possibilidade de ser caloura do meu ex-namorado.

Só vou saber se fui bem depois da 1 da manhã por culpa dos agnósticos (os desgraçados só começam a fazer as provas depois do por-do-sol, e o gabarito só é liberado depois do término delas). Portanto, paciência.

PS: assisti Harry Potter e o Cálice de Fogo. Comentários só depois do domingo, quando isso tudo acabar.

segunda-feira, novembro 28, 2005

Solidariedade no Vestibular: sim ou não?

Todo mundo deve saber (ou pelo menos imaginar) que quando a gente se inscreve num vestibular, recebe um calhamaço chamado Manual do Candidato, com todas as regras óbvias do processo todo (provavelmente pra evitar que algum tapado tente fazer a prova armado- sim, aconteceu - ou queira processar a faculdade por não tê-lo deixado entrar depois que o portão fechou). Não precisa ler tudo, óbvio, mas pelo menos algumas partes.

Hoje de manhã fui fazer a prova de desenho do vestibular de Belas Artes, da UFMG. No tal Manual está escrito que para essa prova, a gente deve levar lápis e caneta pretos, borracha e lápis de cor azul, vermelho e amarelo. A prova começou, primeira questão, "desenho de observação: desenhe o objeto à sua frente usando apenas lápis de cor azul, amarelo e preto". De repente um cara com jeito de nerd-magrelo-adorador-de-RPG solta a seguinte frase:

- ô, gente, alguém aí tem lápis de cor pra me emprestar?

O CARA NÃO HAVIA LEVADO LÁPIS DE COR. É ou não é uma anta? Será que ele não leu o Manual? Ou pensou que não ia precisar?

Confesso que fiquei feliz: na sala onde eu fiz prova, de 15 cadeiras, apenas 12 estavam ocupadas ("oba, menos 3 concorrentes, com esse aí são menos 4"). Mas como um moleque que carregava uns mil lápis ao meu lado liberou azul e um amarelo para o nerd tonto, emprestei um vermelho. Tá, era um lápis chinês péssimo, mas o único bom que eu tinha eu ia usar. E eu avisei o cara que o lápis era ruim, e ele quis mesmo assim (acho que ele não podia exigir nada).

Juro que minha língua coçou pra dizer "Amigo, você deu sorte, que se o povo aqui fosse maldoso ou pensasse mais racionalmente, ninguém te emprestava os lápis e você tomava no rabicó".

Será que eu agi certo, ajudando um tapado a fazer a prova? Aí a minha vitória seria uma vitória limpa e verdadeira, porque todos os candidatos estavam em condições iguais. Ou será que eu deveria ter seguido o capetinha em cima do meu ombro e ter negado o lápis? Dúvidas, dúvidas...

sexta-feira, novembro 25, 2005

Eu mereço isso?


Dêem uma olhada na criatura que pediu para ser meu amiguinho no Orkut. Certamente não leu o meu perfil. Aliás, ele não deve ler o perfil de ninguém: se faz xixi agachado e não é sapo, já vai adicionando.

Aliás, o que leva alguém a mostrar as partes pudentas no Orkut? Será que eles realmente acham que vão conseguir comer alguém desse jeito? Aliás, será que eles realmente comem alguém através do Orkut?

Dúvidas, dúvidas...

terça-feira, novembro 22, 2005

"It´s onlyyyyyyyyy forever..."

t's only forever
Not long at all
The lost and lonely

No one can blame you
For walking away
Too much rejection, nah nah
No love injection, nah nah
Life can be easy
It's not always swell
Don't tell me truth hurts, little girl
'Cos it hurts like hell (echo hurts like hell)

But down in the underground
You'll find someone true
Down in the underground
A land serene
A crystal moon, ah, ah

It's only forever
It's not long at all
Lost and lonely
That's underground
Underground


(tópico postado só porque estou com essa porcaria de música na cabeça. Pra quem não está reconhecendo ou nunca assistiu, é a música de abertura de Labirinto - a magia do tempo, "clássico" dos anos 80 que tem o David Bowie. Bem que eu podiam passar agora nas férias - a Globo não vive passando Quero ser Grande e outras tranqueiras da década?)

domingo, novembro 20, 2005

"Oi, lembra de mim?"

Uma das coisas que eu mais detesto são homens-com-validade-vencida. Explicando: é aquele carinha que pegou seu telefone e não ligou. Aquele que falou que adorou a noite e tomou chá de sumiço. Aquele que saiu com você, mas que depois foi visto com outra. Acho que deu para entender. Um belo dia, depois de dois meses sem dar sinal de vida, o desgraçado te telefona e solta a famigerada frase do título. Na maior cara-de-pau, como se algum fenômeno tempo-espacial tivesse engolido esse período de tempo enorme e vocês tivessem se visto outro dia mesmo. Esse é o autêntico homem-com-validade-vencida.

Se tem uma coisa que aprendi nos meus 22 anos de vida foi que quando isso acontece, é por uma razão bem simples: o moço não arrumou nada melhor pra fazer naquele dia com os amigos, ou mesmo com a namorada ou ficante oficial, aí lembrou-se de você e pensou se não poderia tirar uma casquinha. Que nem naquela música do Gabriel o Pensador, onde o personagem principal vai folheando o caderninho de telefones como se fosse um folheto de pizza delivery, e vai ligando pras moças tentando arrumar algum programa (com a diferença de que hoje em dia o caderninho foi substituído pela agenda do celular).

Creio que nem mesmo a mais descolada e moderna das mulheres
acha legal perceber que o sujeito te relegou à categoria de fast food, achando que "basta um telefonema para ter comida rapidinho em sua casa, sem trabalho nenhum". Pelo menos nenhuma que tenha amor próprio. E isso não tem nada a ver com caretice: não tenho nada contra sexo casual, mas ser lembrada apenas num momento de entressafra é mais que meu sacoleto pode aguentar.

O que eu acho mais engraçado é que os filhos da mãe realmente esperam que você fique feliz com o súbito aparecimento deles, como se fosse um privilégio o meu telefone tocar e ser ele do outro lado. Me seguro para não rir quando percebo que ele está mordidinho de raiva pela minha reação não ser exatamente a que eles esperavam (algo como "Ah, lembro sim, claro. Como é que você está? Eu estou bem, obrigada. Ah, claro, a que horas então? OK, então até mais. Beijo").

Me considero até bastante compreensiva, mas paciência tem limite: dou cerca de uma semana para o cidadão fazer contato, ou então sigo o prazo que ele mesmo estipulou. Não deu notícias? Aí é adiós
, amigo, entendi que você certamente tem coisas mais importantes para fazer do que se preocupar com uma garota que faz mechas azuis no cabelo e aula de chinês.

Depois disso não se espante se me ligar e ouvir como resposta á pergunta do título um "Não, não me lembro. Quem é?".

quinta-feira, novembro 17, 2005

Quer virar mafioso?

Basta se cadastrar no site www.barafranca.com.pt e começar sua escalada no mundo do crime.

O Omertá é uma espécie de jogo online, apenas na base de comandos:
você fala o que quer fazer e o resultado aparece na tela. Não, não tem bonequinho assaltando banco, matando policial ou arrombando carro e jogando o dono pra fora (isso aqui não é GTA). Mas é divertido pra caralho.

Você começa por baixo, com 500 doletas no bolso e se virando apenas com roubo de carros, vendidos a preço de banana. No início você é preso toda hora ou recebe mensagens do tipo "você foi desastrado, fez muito barulho e chamou a atenção de um montão de gente" ou "tinha um casal fazendo amor no banco de trás". Conforme for juntando dinheiro, pode comprar uma arma (o que melhora suas chances de sucesso) ou entrar no ramo de contrabando de bebidas. Parei mais ou menos nessa parte.

Outra coisa engraçada: o site tá todo em português de Portugal, o que rende umas risadas extras. Recomendadíssimo!

quarta-feira, novembro 16, 2005

Finalmente!

Tomei coragem e fiz uma coisa que queria há muito tempo: pintei meus cabelos de azul! Não o cabelo todo, que não quero que ele vire uma palha seca: foram apenas algumas mechinhas.

Coisas que reparei:

- Tive que descolorir as mechas com água oxigenada antes de fazer o serviço sujo, e me olhei no espelho desse jeito. E a não ser que eu fique doida de pedra, NUNCA NA MINHA VIDA QUE EU PINTO MEUS CABELOS DE LOIRO! E agora posso jogar na cara daquele aleijado pentelho da faculdade que vive falando para eu pintar os cabelos de loiro que a tonalidade fica horrorosa em mim.

- As mechas não ficaram exatamente azuis: estão avermelhadas perto do coco, roxas no meio do caminho e azuis nas pontas. É o preço a se pagar por ter um cabelo muito escuro e já maltratado por um monte de tinturas seguidas.

- Gostei do resultado, mas EU QUERO MAIS! Da próxima vez puxo umas mechas mais grossas. E quem sabe,
da mesma maneir que quem faz luzes fica cada dia mais loira, eu não acabe virando uma personagem de mangá?

Foto aqui e no Orkut quando meu carregador de pilhas resolver funcionar.

quinta-feira, novembro 10, 2005

Eu não aprendo mesmo!

Sou uma pessoa mais sensível que a média, isso eu estou careca de saber. Se falam de morte, então, abro bem os ouvidos e fico pronta pra ouvir. Mas contraditoriamente, não aguento ir em velório, enterro ou mesmo em cemitério. Fico impressionada até de ver caixão.

Por isso mesmo me pergunto como tive a genial idéia de ler Edgar Allan Poe antes de dormir. Acabaram os "Contos Policiais", pulei para os "Contos de Terror, Mistério e Morte". Li só o primeiro ("Berenice").

E agora estou aqui, diante do PC, esperando meus olhos estarem ardendo de sono pra poder voltar pra cama.

PS: tô pensando seriamente em me mudar de endereço. Aguardem...

domingo, novembro 06, 2005

Depois falam que não assistem novela...

O último Buteco do ICB estava muito vazio.

Ou foi a chuva, ou foi todo mundo pra casa assistir o beijo gay.

segunda-feira, outubro 31, 2005

Mas porque não?

Meu bairro é lotado daquelas lanchonetes que não possuem uma "sede" onde você possa sentar para comer, mas que entregam o pedido em casa. Essa semana mesmo devo ter recolhido uns 4 ou 5 folhetinhos de cardápios de lugares diferentes, de tele-sanduíches a disk-pizzas (me recuso a usar a palavra delivery).

O que pega é que todos eles, todos, sem excessão, só começam a operar a partir das 18 horas. E só funcionam, estourando, até a meia-noite. E isso todos os dias, de segunda a sexta, sábado, domingo e feriado, sem excessão. Ou seja: se num dia eu tiver levantado da cama muito tarde pra caçar almoço, ou quiser variar comendo um X-gordura, não posso contar com eles. Se um dia eu voltar da balada azul de fome, vou ter que me entupir de biscoito ou recorrer ao Miojo.

Não entendo porque eles não funcionam a partir das 12 horas, e não estendem um pouquinho o horário de fechamento. Demanda, eu tenho certeza que teria. Será preguiça ou o quê?

quinta-feira, outubro 27, 2005

Sessão Cinema

Quebrando o meu jejum de filmes, ontem eu assisti dois de uma só tacada! Ou um e meio, como explicado a seguir:

Irmãos Grimm:
O que dá ao se misturar um típico blockbuster de aventura com contos de fadas? Fantástico! Se Van Hellsing, aquela bomba, tivesse sido bem feito e bem cuidado, seria isso aqui.

Pra quem cresceu ouvindo contos de fadas (como eu) e se interessa pelo assunto (como eu) é delicioso ficar procurando referências entre os personagens e as cenas. Estão lá: Chapeuzinho Vermelho, Cinderela, João e Maria, Branca de Neve... Pode assistir de olhos fechados (força de expressão: de olhos fechados não dá pra ver nada...).

PS: até o final do filme fiquei achando que o Matt Damon era o Sean Austin. Pô, ele tá muito parecido com o Sam, de Senhor dos Anéis (só não está tão gordo e bochechudo).

Jack Bronw:
O único filme do Quentin Tarantino que eu ainda não tinha visto. Ou melhor, ainda não vi: sessão de graça na Escolda de Belas Artes, mas tive que sair no meio por causa da minha aula de mandarim.

O que posso dizer? Está muito promissor, prendendo a atenção mesmo. Só espero que o caldo não entorne no final. E a Pam Grier, do alto dos seus 44 anos, está linda. Bonitona mesmo, aquele tipo de beleza mais autêntica e menos plástica, com cara de "pessoa de verdade", dessas que você esbarra na rua.

Assim que eu alugar e terminar de assistir eu completo a resenha.

segunda-feira, outubro 24, 2005

Overkill

I can't get to sleep
I think about the implications
Of diving in too deep
And possibly the complications
Especially at night
I worry over situations
I know will be alright
Perahaps its just my imagination

Day after day it reappears
Night after night my heartbeat, shows the fear
Ghosts appear and fade away

Alone between the sheets
Only brings exasperation
It's time to walk the streets
Smell the desperation

At least there's pretty lights
And though there's little variation
It nullifies the night
From overkill

Day after day it reappears
Night after night my heartbeat, shows the fear
Ghosts appear and fade away

I can't get to sleep
I think about the implications
Of diving in too deep
And possibly the complications

Especially at night
I worry over situations
I know will be alright
It's just overkill

Day after day it reappears
Night after night my heartbeat, shows the fear
Ghosts appear and fade away

terça-feira, outubro 18, 2005

Tava bom demais pra ser verdade...

Quem me conhece sabe que o meu atual sonho de consumo é colocar banda larga na minha casa. Liguei para o Virtua pra saber quanto ficava e fui atendida por uma moça muito simpática, que me pediu o CEP.

"Pronto, f****, pensei, vai ser que nem o Velox: 'o serviço não está disponível na sua região!'".

Mas estava. Perguntei a respeito da promoção que eu tinha visto num outdoor (R$29,90 por mês e provedor grátis até Dezembro). Ela confirmou. Modem? Eles me emprestavam, em regime de comodato. A única coisa chata era que eu teria que pagar uma taxa de instalação e ficar com o serviço por 12 meses, no mínimo (o que não era problema). Pensei, animada: "Acho que vai dar! Esse preço até eu pago do meu bolso, não preciso pedir ao meu pai"". Estava quase chorando de felicidade.

Aí a mocinha jogou água no meu chop:

- Você já é assinante da NET?
- Ué, como assim?
- O Virtua é um serviço extra oferecido pela NET. Você precisa assinar um de nossos planos de...
- Peraí, deixa eu ver se entendi: eu preciso pagar um plano de TV a cabo pra usar o Virtua?
- Sim. O nosso plano básico, que inclui 6 canais obrigatórios e x canais de notícias... (blá blá blá, um monte de dados que esqueci)... está saindo por 39 reais e 90 centavos.
- Não posso assinar o Virtua sozinho? (quase chorando, abraçada ao telefone)
- Infelizmente não, senhora.
- Obrigada

E desliguei. Pô, vão oferecer TV a cabo pra mim? Justo eu que acho que TV a cabo te dá mais opções do que NÃO assistir?

Fica pra próxima.

quarta-feira, outubro 12, 2005

Avenida dos infernos

Sabe o que é chegar na sua cidade e descobrir que ela se transformou numa micareta chulé? Pois é, é isso que estou sentindo nesse exato momento!

Vim para Ouro Branco no feriado, e confesso que não esperava grande coisa da Festa da Batata, cuja escalação de shows piora a cada ano. Para se ter uma idéia, o mais "passável" de todos (e bota aspas nisso!) é o do Falamansa.

Pois bem, cheguei aqui na terça-feira à noite, e passando na avenida principal (ponto de encontro e bebedeira antes dos shows) vi alguns poucos gatos-pingados (os que ainda não tinham ido para o show) e a bagunça de sempre: embalagens de cerveja e cachorro-quente, latinhas, bitucas de cigarro, etc. Mas notei uma coisa diferente: barracas, dessas que vendem comida e bebida em festas, que naquela altura estavam vazias. Deixei pra lá.

No dia seguinte inventei de ir durante o dia ao local dos shows (o "Batatódromo", como é conhecido: a Festa da Batata é praticamente a única coisa que fazem lá). Como era Dia das Crianças, sabia que ia rolar alguma coisa para a molecada, e resolvi ir lá comprar um doce e dar uma voltinha. A avenida principal ficava no caminho. A medida que aproximávamos (eu, minha mãe e minha irmã), fui vendo o tamanho da bagunça, ao mesmo tempo que o funk carioca começou a me agredir os ouvidos. E não é que haviam realmente transformado a avenida num Carnaval, no pior sentido do termo?

Carros rebaixados com o porta-malas aberto e música ruim no talo; boyzinhos imbecis de bermuda, óculos escuros, sem camisa e latinha de cerveja na mão acompanhavam ridicularmente a música dando passinhos pra esquerda e pra direita; meninas de chapinha no cabelo, salto alto, barriga de fora e piercing no umbigo, doidas para saber quantas cantadas iam receber (e quanto foras iam dar); rapazes se esgueirando pros cantos e transformando-os em banheiro sem a menor cerimônia...

Só pude repetir as palavras do Coronel Kurt em "Apocalypse Now": "O horror, o horror!". Preferia mil vezes me meter no pântano fedorento do filme a estar naquela cópia malfeita de folia de praia.

Pensam que acabou? Ainda tinha mais! Rapidinho:

- Quando chegamos ao Batatódromo ele já estava fechado para a entrada de pessoas. Saímos de casa à toa.

- Como era feriado, a única padaria aberta ficava justamente no meio da muvuca (certamente faturando horrores com a venda de vodca, cerveja, picolés e coxinhas para os "micareteiros"). Tive que passar naquele inferno de novo.

- Voltando da padaria, passamos na frente de outra, bem pertinho da minha casa... e estava aberta. Raiva? Não, claro que não, imagina...

domingo, outubro 09, 2005

Isso é design?

Sem comentários...

sábado, outubro 08, 2005

Ah, se eu tivese um feioso desses...


Acho que é o narigão mas bonito que eu já vi. Ai, ai...

segunda-feira, outubro 03, 2005

Referendo anti-armas

Esse referendo de armas já está enchendo o saco.

Criaram um tópico para discutir o assunto na comunidade do Ragnarok, do Orkut (acho que ninguém vai achar estranho se eu disser que o tópico é anti-desarmamento, com aqueles argumentos estilo movimento estudantil, "o povo está sendo manipulado pela mídia"). Acabei de ligar a televisão para assistir o telejornal e descubro que está passando propaganda política gratuita do "Diga Não".

Pois é: ninguém se dispõe a discutir o assunto, a explicar direitinho para a população como vai funcionar o desarmamento e o que vai mudar na vida do povo, caso ele seja aprovado, os prós e contras... Aí chega na última hora e fica esse auê, essas propagandas dramáticas, tentando convencer que "vai acontecer uma desgraça caso voce não entre no meu time". Manipulação, sim, mas dos dois lados.

E como disse minha sábia amiga Bartira, porque ninguém me perguntou se eu era a favor do aumento do salário dos deputados? Da imunidade parlamentar? Do auxílio-palitó? Isso eles não perguntam, né?!

Nervosinha? Sim, claro, quem não ficaria?

Quem me conhece bem sabe que eu gosto de jogar Ragnarok.

Pois bem, resolvi refazer uma de minhas personagens no jogo, por conta de uns pontinhos mal distribuídos. Entrei, apaguei a personagem, criei uma nova com o mesmo nome e fui para o Campo de Treinamento. Estava eu matando alguns monstros quando me abre uma janela:

"Você foi convidado(a) a fazer parte desse grupo".

Recusei. A janela abriu de novo. Não uma, mas quatro vezes. Recusei em todas. A líder do grupo veio conversar comigo, dizer que a experência no grupo era dividida por igual, que era bom para subir de nível rápido, blá blá blá. E eu só "não, obrigada",
"não, obrigada", "não, obrigada"... Na quarta vez eu me enchi e disse:

- PÔ, JÁ FALEI QUE NÃO QUERO!
(assim mesmo, em maiúsculas)

E me afastei, falando "Saco!".

Aí a tal garota soltou um "Nervosinha, hein?!"

Putz, eu demonstrei umas 8 vezes que não estava a fim (somando as recusas e a conversa), e ela insistiu. A gente é obrigada a ser grossa e eles acham ruim.

Imagino essa menina lá na frente, insistindo pra alguém comprar o item dela.

sábado, outubro 01, 2005

Alegria de pobre

Quinta-feira eu fiz o dia dos lixeiros mais feliz.

Explicando: acordei tarde e passei a manhã inteira de camisola, e nisso acabei esquecendo de botar o lixo pra fora. Quando assustei, ouvi o barulho do caminhão de lixo subindo a rua. Rapidamente amarrei a boca do saco de lixo da cozinha (o mais fedorento - tive que escolher apenas um, mentalmente), abri a porta de casa, apertei o botão dos portões e subi correndo a rua, a tempo de entregar o saco no caminhão.

Deve ter sido a visão mais linda que eles tiveram: uma bela moça, de camisola azul e longos cabelos castanhos, subindo a rua, salpicada de florzinhas amarelas (a rua, não a moça).

quinta-feira, setembro 29, 2005

Versos Íntimos

Vê! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a ingratidão - essa Pantera -
Foi a tua companheira inseparável

Acostumá-te à fama que te espera!
O homem, que, nessa terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera

Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja

Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga.
Escarra nessa boca que te beija!


Sim, eu gosto de Augusto dos Anjos.

segunda-feira, setembro 26, 2005

CDzinhos do meu coração

Resolvi dar uma arrumada nos meus CDs hoje (aquela coisa de separar, colocar em ordem alfabética, trocar capinha quebrada, coisa e tal). Enquanto fazia isso, ia olhando os CDs e me lembrando de fatos, sensações, de músicas que eu gosto muito e não ouvia há tempos, colocava alguns pra ouvir...

Vai aí uma listinha, sem muito critério, das músicas e CDs que eu escutei, seguidos de um pequeno comentário:

- "Maquinarama" - Skank

Foi um dos últimos CDs originais que eu comprei com gosto, satisfeita com o gasto. Além disso, aqui o Skank está no limite entre o "descompromissado" do início de carreira e o "serião" que ele se tornou depois.

- Todos do Foo Fighters

Talvez uma das melhores coisas que tenha acontecido no mundo musical seja o fim do Nirvana (sim, senão não teríamos Foo Fighters). Mais um que eu faço questão de levar o original, desde que comprei o meu primeiro dos caras, o "There´s Nothing Left to Loose". O bolso sangra, e deve sangrar bastante agora (o mais novo, duplo, está saindo por R$44,90 em média). Arrependimento? Zero! Vale cada centavo.

- "Angel´s Dust" - Faith no More

Uma dos CDs mais esquisitas e estranhos que eu já ouvi. Mas detalhe: funciona muito bem e desce redondinho. Gosto bastante de "Land of Sunshine", "Be Agressive" e "Crazy Hitler", mas até hoje me debulho em lágrimas com "Everything´s Ruined". Não entendo como esse disco não fez sucesso. Acho que muito moleque que pusesse as mãos nesse aqui ia jogar os CDs do Slipknot, Blink 182 e Limp Bizkit na privada.

- Qualquer coletânea do Billy Idol

Deliciosamente fuleiro: som típico dos anos 80 (ora alegrinho, ora dramático), jeitão de punk de butique (cabelo espetado, cara de mau, roupas rasgadas), pretensioso ("Billy Ídolo"? Putz!)... Mas não adianta, é só colocar pra eu sair dançando igual doida. Billy Idol é tudo que o Supla queria ser e não conseguiu.

- "Sabbath Bloody Sabbath" - Black Sabbath

Essa música foi um tapa na minha cara. O clipe, com jeitão caseiro e meio Bruxa de Blair (e um Ozzy com cara de moça), completou a mágica. Ainda tento imitar os agudos do Ozzy na faixa título.
Ah, e se alguém aí tiver a versão ao vivo de "Spiral Architect", poderia me arrumar? Nem no Kazaa, na sua época de ouro, eu consegui...

(faltaram os Red Hot Chili Peppers, eu sei -quem me conhece sabe que eu amo os caras de paixão. Mas resolvi colocar aqui nomes menos manjados, até mesmo pra mim mesma. Acho que seria muito fácil eu falar bem dos Chili Peppers...)

Decisão

Alguém tem que jogar a pá de cal que faltava. Que seja eu, então.

Tomei uma atitude que já deveria ter tomado há um bom tempo: deletei meu ex namorado (e seus perfis falsos) da minha lista de amigos do Orkut. Simplesmente não faz mais sentido mantê-lo(s). Ele ainda está em umas duas comunidades que eu criei, mas não vou tirá-lo, porque aí já é birra de criança. Ele que arrede a bunda de lá se quiser.

Não vou torcer por ele como ele me pediu (quem me conhece e sabe da história toda vai me dar razão). Mas não vou torcer contra nem fazer macumba, e já acho que isso está de ótimo tamanho.
Que cada um siga a sua vida e pronto.

domingo, setembro 25, 2005

O mundo é bão, Sebastião




















Infelizmente, não posso ter um gato de verdade em casa (sou a única que quer, e o resto não tem boa vontade para tolerar pelos e tudo o mais pela casa).


O jeito foi arrumar um substituto. Fui ao Mc´Donalds, comprei um Mc Lanche Feliz e comi aquela gororoba (e quase tive uma dor de barriga - acho que não estou acostumada a comer tanta batata frita!). Tudo isso para ganhar um gatinho de pelúcia cinza, que batizei carinhosamente de "Bastião", apelido do último gato que eu tive, o Chatran. Meu pai costumava chamá-lo de Bastião, porque dizia que ele tinha cara de Bastião.

Taí uma foto do Bastião, com a sua mamadeira rosa.

segunda-feira, setembro 19, 2005

Perguntinha que me ocorreu agora:

Será que alguém envia aqueles "relatórios de erros" elaborados sempre que algum programa no computador dá pau?

Nunca vi ninguém apertar a tecla "Enviar"...

domingo, setembro 18, 2005

Eu tambem quero ser atriz!

Se ela pode, porque eu não?!

Me lembro quando eu era criança (tá, nem tanto) e tinha aquelas idéias tortas e quase impossíveis que toda criança tem sobre a futura profissão: astronauta, arqueóloga (estilo Indiana Jones, claro), bailarina, e claro, atriz. Passou um tempo e achei informações de como seguir a carreira de atriz numa sessão de "Profissões" de uma revistinha de adolescentes. Pelo que me lembro, você tinha que fazer cursos, se filiar na entidade da categoria, e se possível até fazer o curso superior. Aí você procurava a Oficina de Atores da Globo, cruzava os dedos para conseguir entrar, fazia outra figa para ser selecionado em algum teste e depois era só alegria.

Agora basta ter um par de olhos azuis meio estranhos, um par de outras coisas bem fartas um pouco mais embaixo, e outro par bem generoso um pouquinho mais embaixo. E claro, fazer um trabalho marcante, com uma atuação impressionante e que prove que você é muito talentoso: uma sereia num comercial de cerveja. Voi lá!

quarta-feira, setembro 14, 2005

Eu e a Deborah Secco

Confesso que me identifiquei com a moça. Sério.

É que ontem li um trecho de uma entrevista onde ela dizia: "se um cara me falasse 'Oi', eu já falava 'Caso'", justificando o seu sem-número de "romances eternos" que pipocaram uma época aí atrás. Carência pura e simples, chamada de "sem-vergonhice" por muita gente.

Eu não sei o quanto a dona Sol foi sincera na reportagem (sim, eu costumo acreditar nas pessoas, até que os fatos me provem o contrário), mas só sei que eu me vi refletida ali.
Eu era desse jeito também: se um carinha fosse um pouquinho mais simpático e atencioso comigo que a média, eu já ficava toda derretida. E achava que pra gente virar namorado, assistir vídeo em casa e frequentar festinha de família juntos era apenas questão de tempo.

Bom, ela parece ter achado a tampa dela, eterna enquanto durar. Eu estou sem tampa, sim, mas sem a carência avassaladora daqueles tempos. Ainda bem.

domingo, setembro 11, 2005

Pop Rock Brasil

Que de Rock mesmo não tem quase nada!

Detonautas? CPM22?
Marjorie Estiano? Ramirez? Armandinho?

Que nomes são esses, meu Deus? Que bandas são essas? Os dois primeiros são bandinhas bem chulé, a Marjorie eu sei que é uma bonitinha que trabalha na Malhação e resolveu cantar, mas e os dois últimos? Nunca ouvi falar, juro.

Pois é, cada vez que mais patrocinador mete o dedo porco no meio, o negócio piora: as bandas ficam cada vez mais pop (no sentido mais pejorativo da palavra) e o ingresso cada vez mais caro (ué, não deveria abaixar, com o patrocinador?). Me lembro que no melhor de todos que eu fui, o tal que teve a (dispensável) homenagem ao Legião Urbana, foi excelente no quesito bandas! Tá certo que tinha o Wilson Sideral e o irmão dele farofando, mas fora isso, tinha Barão Vermelho, Titãs (em ótima forma), Rappa, Raimundos, Capital Inicial, Skank, Pato Fu, participação especial do vocalista do Plebe Rude...

Hoje só o Pato Fu e o Skank é que se salvam. E não, não vale a pena aguentar mais 10 bandas mais-ou-menos ou ruins para vê-los no palco. Até porque não é tão raro assim um show deles aqui em Belo Horizonte e redondezas.

quinta-feira, setembro 08, 2005

Duplamente frustada

De que adiantou esperar pacientemente que desse meia-noite?

Fui toda feliz e contente jogar Ragnarok, esperando me dar bem com o período de experiência dobrada, e descubro que meus créditos acabaram. E que o boleto que paguei hoje de tarde ainda não foi creditado. Pra piorar minha frustação, o Orkut não funcionou direito e muito menos permitiu que eu modificasse meu perfil.

Foda, viu?!

PS: Atualizando: consegui mexer no Orkut e mudar algumas coisinhas. Menos mal. Mas se eu pudesse escolher entre um e outro, é ÓBVIO que eu preferia o acesso ao Ragnarok.

De visual novo.


Resolvi cortar a franjinha mais curto, e adorei o jeito que ficou. Tô me sentindo a Natália Nara (do último Big Brother) ou a Vampirella.

Do pescoço pra cima, claro.

domingo, setembro 04, 2005

Grandes Perguntas sem Respostas da Humanidade

Assunto de hoje: piercing na língua.

Porque toda pessoa que coloca piercing na língua tem o hábito ridículo de ficar colocando a bolinha pra fora da boca em momentos de tédio, e mexendo a maldita de um lado pro outro?

Porque essas mesmas pessoas adoram tirar fotos com a língua pra fora e cara de retardado?

Tô me lixando para o que essas pessoas fazem com seus corpos: a língua é deles, o dinheiro idem, e se ela ficar verde e cair (a língua, não o dinheiro) , problema deles. Mas por que a necessidade de exibir a merda que fizeram?


sábado, setembro 03, 2005

De onde vem o nome do blog, tia Gabi?

Resposta: de uma música do David Bowie, que faz parte da trilha sonora do filme Labirinto - a magia do tempo. Se não conhece, recomendo.

A primeira opção que pensei para o nome foi Coração das Trevas, nome de um livro de Joseph Conrad que inspirou o roteiro de Apocalipse Now (aguarde mais comentários sobre o livro). Mas ia ficar dramático demais, então escolhi outro nome: era a música que eu estava ouvindo no momento, e achei que caiu como uma luva.

Cortando a fita

Depois de ler o blog de uma conhecida minha do Orkut, resolvi criar o meu. E o que vou postar aqui? Comentários sobre filmes que eu vi, livros interessantes, quadrinhos, páginas de Internet idem, coisas que me acontecem... esse tipo de bobeira.

Vamos ver no que vai dar. Não vou dar uma de escritor de Internet com falsa modéstia, que diz "Meus textos são uma merda, mas espero que vocês gostem". Nã nã ni nã não! Aprendi a fazer isso desde minha época de desenhista com pastinha tosca debaixo do braço: fica feio fazer esse tipo de comentário, porque todo mundo percebe que você está sendo falso. Então lá vai: acho que escrevo até relativamente bem. Se aguém vai chegar a ler e gostar, aí é outra história.