sábado, dezembro 31, 2005

"Carne e unham alma gêêêêêêêêmia..."

Sou só eu ou mais alguém também acha aquela Serena, da novela das 6, um porre? Ô, personagem mais politicamente correta e chata de galocha, sô! Ia ser muito legal se ela e seu parzinho romântico, o picolé-de-chuchu Rafael (tão chato quanto a própria), se fodessem no final. Sei lá, ela podia perder a paciência, voltar pro meio do mato e ele morreria na punheta. Mas final feliz é a ordem do dia, e é óbvio que os pombinhos vão viver felizes pra sempre.

E como a Priscilla Fantin trabalha mal, credo! Podia dar a mão pro Murilo Benício, o Keanu Reeves brasileiro.

Decepção

Já não é de hoje que o site do Omelete anda me decepcionando. Eu costumava acessar para ler as críticas de cinema e ler um ou outro artigo ou coluna, mas fui perdendo minha boa vontade com a equipe deles.

Primeiro, por constatar que os caras se davam ao trabalho de fazer uma coluna chamada "Lá Fora", onde falavam de gibis que saíam nos States, enquanto viravam as costas pros quadrinhos que saíam aqui. Resenha, só quando era algum lançamento mais "especial" (tipo o álbum novo do Asterix ou o "Bórgia, Sangue para o Papa") ou quando dava na telha dos caras (leram o primeiro número de Gunnm, pararam por aí e concluíram que a série era muito violenta).

Segundo, porque a coluna "Poison on The Rocks", praticamente a única que eu lia, saiu do ar. Ou melhor, acho que ainda está lá, mas deve ter virado bimensal.

E terceiro, foi constatar que o site se vendeu de vez (não gosto de falar "se rendeu ao sistema", porque parece papo de comunista chato). Já faz tempo isso, mas hoje me veio a constatação do entreguismo deles, de forma bem clara. Me lembro que em 2001 eu mijei de rir com uma resenha que fizeram do filme da Xuxa que estava em cartaz (de brinde, também zoavam com os filmes do Didi). Dali em diante, sempre que tinha filme da loireca aguada no cinema, eu procurava a resenha e me divertia com o escracho. Quando eu vi as primeiras propagandas do desenho animado(?) "Xuxinha e Guto contra os Monstros do Espaço" (uma das animações mais porcas que eu já vi), pensei "Oba, lá vem esporro no site". Entrei, procurei a crítica e nada. Essa semana entrei de novo, mais por hábito, e vi lá no cantinho direito da tela um link: "Promoção Xuxinha e Guto: kits infantis". Pra piorar, ainda havia uma reportagem com comentários do elenco de Smallville, tentando explicar o sucesso da série (coisa inexplicável pra mim: só podem ter feito uma macumba muito forte. Ô, seriadinho fuleiro!).

Definitivamente, desisto daquele site. Assim que chegar em casa vou excluí-lo da minha lista de favoritos.

quinta-feira, dezembro 29, 2005

Putz

(tá, confesso, faltou idéia pro título do post)

Aproveitando as férias, dei uma passada na locadora e quase caí pra trás ao ver não um, mas DOIS cartazes de filmes do Steven Seagal. Um deles era maior que eu.

Eu pensava que esse cara tinha parado naquelas tralhas que passam no SBT vez ou outra. Outra: alguém ainda assiste filme dele?

sexta-feira, dezembro 23, 2005

Listinha de presentes de Natal

Se alguém quiser me presentear, ainda dá tempo, povo. Meus pedidos:

- "Bórgia, Sangue para o Papa" (albúm de quadrinhos)

Dei uma folheada na banca, e achei simplesmente ma-ra-vi-lho-so (também, é Milo Manara, né?! O cara desenha a pornografia mais bonita que eu já vi). O roteiro parece estar legal também (já que não deu pra ler antes que o dono da banca viesse me cutucar e encher o saco). Esse aqui eu pedi de presente de amigo-aculto, e ainda bem que o livro vem lacrado: se fosse aberto e uma das minhas tias tiver me comprado, certamente ia folhear e me encher o saco pelo resto do ano...


- Tinta Azul para cabelos, que não desbote

Devo confessar que está uma ECA manter as mechas azuis do meu cabelo (o tempo de retoque é absurdamente curto), mas não quero desistir delas. Deve haver algum produto que fique mais tempo e dê menos trabalho: já vi algumas pessoas com cabelo completamente colorido, e tenho dó delas se usam a mesma gororoba que eu.


- Internet Banda Larga

Eu não tenho condições. Meu papi, idem (pelo menos até março, segundo ele diz). Se alguém aí quiser ter a bondade de me pagar uns três meses, garanto que eu fico MUITO feliz (e não, não ofereço nada em troca, além da minha eterna gratidão).

- Passagem para Israel

Não, não é piada: eu realmente morro de vontade de conhecer aquele país (apesar de saber que não poderei entrar em boate, usar cibercafe ou andar de ônibus, sob pena de virar carne moída). Não, não sou judia, muito menos muçulmana. E aos piadistas de plantão: pode ser passagem só de ida, sim, que também fico feliz.

(é pra viajar na maionese? Então lá vai)

- uma Honda Falcon (moto)
- Um Mustang vermelho
- Um emprego (com esse presente eu resolvo mais da metade dos itens aí de cima)

quarta-feira, dezembro 14, 2005

Burradas da dona Conrad

Desenferrujando o blog: essa semana li a edição 45 do mangá One Piece, excelente como sempre (especialmente com a conclusão do arco de Alabasta). Mas é triste constatar que a Conrad continua lidando com seus mangás de modo tão amador: cortaram nada menos que 7 páginas (de um total de 20) do último capítulo da edição.

Não me lembro em que edição exatamente esse péssimo hábito começou, mas desde então fiquei pensando no porque disso. Chegaram a falar no Orkut que seria uma tentativa de "padronizar" as edições, de modo que todas tivessem o mesmo número de páginas. Besteira: o mangá tem vários extras (Sessão de Perguntas e Galeria de Desenhos, joguinhos mandados pelos leitores...) que não tem número fixo de páginas para ocupar, e sobre a qual eles não tem controle. Além disso me parece uma imbecilidade muito grande dividir um tanko-hon japonês ao meio certinho. É muito porco e preguiçoso, mesmo para os padrões conradianos.

Acredito que a maior razão seja essa: "vamos criar um suspensezinho, que aí o leitor vai ter que comprar a próxima edição para saber o que aconteceu". O último capítulo da edição 21 parece confirmar essa teoria: nele, a personagem Nami entrega um papel ao médico da cidade e pede que ele tatue aquele desenho nela. Não é possível ver o que tem no papel. Cortaram aí. Na edição 22, na continuação do capítulo, o médico mostra o papel com o desenho para outras pessoas, e aí sim ele é mostrado ao leitor. Percebe-se que resolveram criar uma expectativa com "qual era a tatuagem que a Nami queria fazer". Mas para isso cortaram METADE do capítulo. Detalhe: eles mesmos já haviam colocado uma imagem da personagem já tatuada na edição 9, e ainda havia uma legenda explicando "tatuagem inspirada numa laranja e num moinho de vento" (informação relevante dentro do arco de história). Pra quem acompanha o mangá, bastou somar dois mais dois. Entenderam onde quero chegar? Os caras conseguem fazer um spoiler desgraçado 12 edições antes e depois tentam compensar tentando criar um suspense imbecil (que não funcionou, já que todo mundo já tinha visto a bendita tatuagem). Burrada, burrada, burrada.

Fico espantada com a pretensão dos caras da Conrad em querer "melhorar" uma coisa que está pronta, usando os meios ao alcance deles. Em se acharem mais competentes e capacitados que o próprio autor na narração da história. Me sinto lesada, não por achar que estou sendo "enganada" e que eles estão cortando páginas para economizar papel ou me darem menos "material" pelo mesmo preço: na edição seguinte as páginas estariam lá. Seria trocar seis por meia dúzia: pelo valor de duas edições nacionais eu tenho um tanko-hon japonês de qualquer jeito. Nada de mais aí.

O problema é a mutilação da obra. Numa história bem escrita, todos os capítulos são fechadinhos, redondinhos, mas contém ganchos para o próximo capítulo. Esses ganchos também estão presentes no final de uma página (exemplo óbvio: o final de uma página mostra a preparação do golpe de um personagem, e só na página seguinte vemos o golpe fazendo efeito). São esses ganchos que fazem o leitor querer virar a página e continuar lendo, e ajudam a manter o interesse dele na história, edição atrás de edição. No caso do corte da Conrad, como ele é artificial, dá pra sentir que está faltando coisa ali. A última página nunca parece conclusiva. É idiotice demais imaginar que uma idéia que funciona em 20 páginas vá funcionar em 16, ou em 12. Qualquer pessoa com o mínimo de conhecimento em narrativa sabe disso.

Esse é só um pequeno exemplo de como a Conrad trata o One Piece e seus demais mangás de forma bem "nas coxas". Como o post já está bem grandinho, vou continuar discutindo o assunto em outras postagens. Se preparem que vem bomba aí (sim, estou extremamente nervosa e tenho uma puta má vontade com eles).

terça-feira, dezembro 06, 2005

Alguém aí me arruma?

Semana passada vi a última edição da revista Sexy mas bancas, quando uma coisa na capa me chamou a atenção e fiquei com a maior vontade de abrir pra conferir. Não, não foi a Marissol Ribeiro (lesbian chic é o cacete), mas uma entrevista com o Lobão. Tudo bem que esse assunto de jabá já enjoou um pouco, mas gosto das entrevistas dele.

Como eu não conheço ninguem que compra a revista (ainda mais em tempos de páginas escaneadas na Internet), resolvi caçar a tal entrevista no site. Entrei lá (depois de parar num site de sacanagem lascada por engano), procurei o link de "matérias" e cliquei. Deu server too busy. Tentei umas vinte vezes, e sempre a mesma mensagem. E eu não queria nem ver foto de mulher pelada, só queria ler a porra da entrevista!
(essa área do site deve ser a mais vazia, mesmo dentro da parte de "matérias": esse mês publicaram uma sobre "como arrumar uma amante", que deve estar bem mais badalada. Ainda assim acabo prejudicada pelos punheteiros de plantão)


Bem, eu duvido que alguém vá atender, mas mesmo assim eu peço: alguma alma boa tem a entrevista aí pra me arrumar? Talvez alguém que seja assinante do site ou da revista, ou que tenha se cansado de escanear fotos de mulheres peladas e tenha resolvido escanear outras partes da revista... Tentar não custa nada.

Vestibular II: a Missão.

Ufa, finalmente acabou! Ou quase: falta ainda a segunda etapa, mas pra essa ainda demora mais de um mês.

Saldo final: 87 pontos em 120, excelente para candidatos a Belas Artes (cujas notas oscilam entre 63 e 98). Só posso dizer que estou muito feliz com o resultado (e com outros fatos também: parece que o urubu que havia pousado sobre minha sorte está levantando vôo).

Que venha a segunda etapa!

sábado, dezembro 03, 2005

Vestibular! Aaaaaaah!

Apenas duas palavrinhas, uma boa e uma ruim, já que ainda estou sob a tensão do acontecimento:

Ruim: Eu odeio Geografia! Acabei de redescobrir isso. Ô, provinha disgracenta! Engraçado foi que o texto da prova de Inglês me ajudou a não errar uma das questões.

Boa: Passei na prova quero-ver-se-você-sabe-desenhar. Ótimo: não precisarei pensar na possibilidade de ser caloura do meu ex-namorado.

Só vou saber se fui bem depois da 1 da manhã por culpa dos agnósticos (os desgraçados só começam a fazer as provas depois do por-do-sol, e o gabarito só é liberado depois do término delas). Portanto, paciência.

PS: assisti Harry Potter e o Cálice de Fogo. Comentários só depois do domingo, quando isso tudo acabar.