quarta-feira, setembro 14, 2005

Eu e a Deborah Secco

Confesso que me identifiquei com a moça. Sério.

É que ontem li um trecho de uma entrevista onde ela dizia: "se um cara me falasse 'Oi', eu já falava 'Caso'", justificando o seu sem-número de "romances eternos" que pipocaram uma época aí atrás. Carência pura e simples, chamada de "sem-vergonhice" por muita gente.

Eu não sei o quanto a dona Sol foi sincera na reportagem (sim, eu costumo acreditar nas pessoas, até que os fatos me provem o contrário), mas só sei que eu me vi refletida ali.
Eu era desse jeito também: se um carinha fosse um pouquinho mais simpático e atencioso comigo que a média, eu já ficava toda derretida. E achava que pra gente virar namorado, assistir vídeo em casa e frequentar festinha de família juntos era apenas questão de tempo.

Bom, ela parece ter achado a tampa dela, eterna enquanto durar. Eu estou sem tampa, sim, mas sem a carência avassaladora daqueles tempos. Ainda bem.

Um comentário:

Anônimo disse...

eu sou assim também... é só me encostar e começar a conversar que eu apaixono... mas ultimamente criei um bloqueio mental quanto a isso, e ninguém me passa a perna mais !